O ministro destacou que para se atingir a posição apresentada, ele disse que são necessárias obras físicas e institucionais, dentre elas: recuperação de áreas degradadas; melhoria dos canais de escoamento da produção por transporte multimodal; fim da dependência da importação de fertilizantes; organização da comercialização; reorganização da ajuda técnica - extensionismo rural; democratização dos instrumentos financeiros para agricultura, fundamentais para resguardar a agricultura contra os riscos físicos (clima) e econômicos (preço) e fortalecer os produtores rurais que empregam, pagam tributos e geram rendas em detrimento de fornecedores e compradores.
Para cada tópico, ele apresentou as medidas necessárias. Ele citou ainda que o Brasil pode fortalecer outras iniciativas como a produção de agrocombustíveis, com um ministério específico para tratar o setor e a exploração de minas de potássio e fosfato, ainda inexploradas. Daniel Vargas apontou ainda que é necessário resolver as seguintes questões: regularização fundiária e condicionantes das leis ambientais, que, “por não serem claras, permitem interpretações diferentes pelos agentes ambientais”.
O novo Código Florestal foi uma das questões mais debatidas pelas lideranças rurais. Nas manifestações feitas para o ministro, os presidentes de sindicatos rurais destacaram as grandes punições e as constantes fiscalizações feitas pelos órgãos ambientais, como se os produtores rurais fossem os maiores responsáveis pela degradação e poluição. O presidente do Sindicato de Patos de Minas, Evaristo Caixeta, comentou que Minas Gerais é o estado com maior carga tributária e citou como exemplos os índices para apuração do IPVA, valores de energia elétrica e de segurança pública, especialmente, para eventos agropecuários.
O Ministro finalizou sua explanação com os dizeres "não vamos caçar as bruxas e sim resolver os problemas". Daniel Vargas é patense e se colocou a disposição para receber os problemas da nossa região e tentar solucioná-los da melhor maneira possível.
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