quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Órgãos ambientais buscam espaço para animais silvestres capturados

A captura de animais silvestres na região é comum. São aves, felinos, serpentes e outras espécies, vítimas de atropelamentos em rodovias ou mesmo da ação humana. Na maioria das vezes, os animais são levados para uma clínica veterinária no centro da cidade, onde recebem os cuidados necessários para a recuperação. Mas em muitos casos, eles precisam de um ambiente adequado para a readaptação.

Enquanto recebem tratamento, os animais silvestres encaminhados à clínica auxiliam na educação ambiental dos patenses. Os estudantes da escolinha infantil se divertiram com o filhote de tamanduá bandeira e com os jabutis e descobriram que estes animais devem viver livres, sem a interferência do homem.

Na visita à clinica, as crianças puderam presenciar uma cena rara. O filhote de tamanduá avança sobre o cupim em busca de alimento. Este animal foi levado para a clínica para se recuperar de um acidente. Ele perdeu uma das unhas, que é uma ferramenta fundamental para sua defesa e para a busca do alimento.

O tamanduá é um exemplo da falta de um espaço adequado para a destinação dos animais silvestres capturados. De acordo com o veterinário, Marco Antônio, como ele foi capturado muito pequeno, dificilmente vai conseguir sobreviver sozinho na natureza. Seria necessária a existência de um espaço adequado para fazer a reabilitação.

É este espaço que o Conselho Integrado de Meio Ambiente, Polícia Militar de Meio Ambiente, Polícia Civil e Ministério Público de Patos de Minas começam a buscar. A presidente do CIMA, Luiza de Araújo e Silva, disse que os órgãos ambientais da cidade vão encaminhar proposta ao IBAMA para criar o espaço destes animais no município.

Autor: Maurício Rocha
www.patoshoje.com.br


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