O consórcio de empresas formado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas (Codemig), Delp Engenharia, Orteng Equipamentos e Companhia deverá começar a fazer perfurações, em junho, nas áreas promissoras de exploração de gás natural na Bacia do São Francisco. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (06) no Portal de Noticias Uai do Jornal Estado de Minas.
A reportagem mostra que, depois de 25 anos de estudos, a exploração do gás natural existente na região finalmente vai começar. Os técnicos das empresas parceiras estão na reta final da definição do município em que as perfurações serão iniciadas. A escolha depende da cidade que mostrar a melhor estrutura geológica para armazenamento do gás. Serão investidos R$ 10 milhões na construção do poço, com 3 mil metros de profundidade, em um dos cinco municípios estudados pelo consórcio: Morada Nova de Minas, Biquinhas e Paineiras, no Alto São Francisco; São Gonçalo do Abaeté e Tiros, no Alto Paranaíba.
“Agora, entramos na fase final da pesquisa, para testar a capacidade de armazenamento de gás, estudar a qualidade e a vazão do combustível. Consequentemente, outros poços serão necessários para refinar os dados”, afirma Marcelo Arruda Nassif, diretor de operações da Codemig. Os primeiros resultados definitivos são esperados para outubro. O consórcio trabalha em blocos licitados em 2005 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e áreas adquiridas no fim do ano passado junto à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). As empresas são vizinhas da Petrobras, que arrematou outros seis blocos. A Shell adquiriu quatro áreas na Bacia do São Francisco.
Paralelamente aos trabalhos do consórcio da Codemig, as operações de pesquisa da Petrobras na região também dão sinais de avanço em municípios como Santa Fé de Minas, Região Noroeste, onde a estatal fez contatos há 20 dias para iniciar a contratação de pessoal e providenciar moradia para seus trabalhadores. Pelas ruas de Santa Fé, com pouco mais de 4 mil habitantes, a movimentação das empresas é motivo de conversa obrigatória e já se fala na criação de 100 empregos pela Petrobras para abastecer de mão de obra a nova fase de levantamentos de perfuração, prevista para o ano que vem.
De acordo com a reportagem assinada pela jornalista Marta Vieira do Jornal Estado de Minas, as reservas da região do São Francisco, que incluem quase todo o Alto Paranaíba e o Noroeste Mineiro, já foram estimadas, por empresas especializadas, em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Para se ter uma ideia do que isso representa, o Brasil importa, todo ano, 20 milhões de metros cúbicos diários de gás natural da Bolívia.
Fonte: www.patoshoje.com.br
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